Ano em que o pais sediará uns dos maiores eventos mundiais,
nos deparamos com situações “bizarra” para não falar absurdas.
Um projeto de Lei autoriza ex atletas a atuarem como
técnicos e professores esportivos. Tal ação gerou uma polemica grande nas redes
sociais e entre os profissionais de educação física.
Particularmente fico preocupado com o futuro do basquetebol.
A modalidade passa por momentos delicados apesar das grandes ações de âmbitos nacionais
feitas para melhorar e desenvolver a modalidade, como Escola Nacional de
Treinadores, Liga Nacional de Basquete, criação de Associação de técnicos e
associação de atletas. Mas mesmo com ações e criações o basquete passa por
dificuldades.
Uma modalidade que está com a categoria feminina em
extinção, categorias de base cada dia formando menos atletas e equipes
profissionais acabando por falta de apoio financeiro, não pode se dar ao luxo
de ter ex atletas como formadores.
A experiência profissional é de grande valia porém creio que
seguido de uma metodologia, didática, conceitos técnicos.
Informações e formações acadêmicas auxiliam no crescimento e
massificação da modalidade.
Imagino treinos passado de geração para geração sem estudos
ou conceitos, o aumento de lesões por treinos errôneos, técnicas arcaicas,
seletivas e formação de atletas sendo baseadas em aspectos morfológicos.
Sem estudos e pesquisas como iremos evoluir com a
modalidade? Acompanhar as grandes equipes mundiais?
A Modalidade não popular, não massificada, sem grandes
resultados mundiais nas últimas décadas esta agora nas mãos de ex atletas. A grande
pergunta é como ficam os profissionais formados?
Como Profissional de Educação Física, Técnico de
Basquetebol, Pesquisador na área do Basquete, deixo minha nota de repudio sobre
a Lei que autoriza Ex Atletas atuarem como técnicos. Como Cidadão e apaixonado por esportes torço
para que tal situação seja repensada e mudada em bem do esporte.